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sábado, março 10, 2018

Chicago: workshop com William Cordero


O workshop do William Cordero, da Costa Rica, foi uma surpresa:
- Organização: excelente
- Discurso do formador: excelente
- Técnicas ensinadas: excelentes
- Inglês: excelente

Começou por pedir uma coleção de texturas a partir do que se via na zona do workshop. 
Depois desafiou-nos a desenhar o ambiente em que essas texturas se encontravam.
No final deste exercício, ensinou-nos a utilizar um cartão de crédito para fazer céus descontrolados.
Incrível!


No segundo exercício deu-nos uma carteirinha com pedaços de revistas e jornais. Tinha também tesoura e cola. O que era suposto? Desenhar com colagens.
Sou lento neste processo de colagens e não tive tempo de terminar. Ficou tão inacabado que sobrepus, mais tarde, um desenho a linha azul do Daniel Green com uma das pontes de Chicago ao fundo.
- Salvou a página -  pensei eu.

terça-feira, março 06, 2018

Chicago: workshop with Virginia Hein


No Simpósio, tento sempre aprender com quem faz algo que eu não domino tanto.
A Virginia Hein, mestre na aguarela e no modo de ver, colocou-me a desenhar como não pensei. Cores quentes e frias, mas com tons intermédios também.

Desenhei, conversei, tirei selfies em polaroid com impressão imediata com o Alvin Wong e a Jessie Chapman, depois desesperei e decidi desenhar a Virginia a lápis laranja por cima.
Ela não pediu isso, mas eu não resisti...

domingo, março 04, 2018

Chicago: workshop com Asnee Tasna



Conheci o Asnee em Lisboa, durante o Simpósio de 2011.
Na altura, para mim, o rigor do desenho era mesmo muito importante. Para ele, a liberdade do desenho é que era...
Fiquei com um desenho dele de Lisboa, feito nessa altura.

Em Chicago, o workshop do Asnee era sobre o potencial que um lápis tem. Inscrevi-me, claro.
A maior dificuldade é não usar o lápis como sempre se usa. Com isso garantido, os resultados são incríveis! 

sexta-feira, fevereiro 09, 2018

Chicago: meeting the instructors


O Tapas Mitra vive na Índia.
Quando recebemos a proposta de comunicação dele para o Simpósio, pareceu-nos logo muito interessante ter a perspetiva de alguém que organiza encontros de desenho num país tão diferente. A partilha dessa experiência parecia-nos obrigatória de incluir.
Pessoa muito discreta, de sorriso ligeiro e olhar atento. 
Numa conversa a três, com ele e o LK Bing, da Indonésia, decidi experimentar as canetas que o LK usa para fazer aqueles desenhos atmosféricos. 
- O segredo não é muito grande. As canetas não são impermeáveis, por isso podemos diluir a tinta com o pincel. Além disso são as canetas mais baratas de Surabaya.

Desafiei o Tapas Mitra para um duelo de retrato.
Ficou tão contente com o resultado que tirou fotografias e tudo! 


Outra ocasião imperdível são os jantares com os sketchers.
Aqui, depois de muita massa italiana, numa mesa cheia de estrelas (Lapin, Matthew Brehm, Nina Johansson, etc.) muita risota e gargalhadas, acabámos todos em silêncio a desenhar.

O Simpósio USk tem muitas coisas especiais. Esta é uma delas.
Prontos para o Porto, 2018?

domingo, janeiro 07, 2018

Chicago: Sue, the T-rex



Chegámos a 2018.
Tudo o que está para trás se assemelha a esqueletos.
Queremos olhar em frente.

Às vezes olhamos para trás, também. Olhamos de relance, fugazmente, sem prender o olhar, procurando diferentes memórias rápidas. Fica a memória do essencial vivido.

Outras vezes, olhamos para a nossa história com um detalhe digno de um livro. Todos os pormenores contam e não podem ser deixados para trás.

Foi isto que fizemos no workshop do Lapin, no Museu Field em Chicago.

Que a minha mão esquerda recorde o passado e a direita esteja virada para o futuro!

terça-feira, dezembro 19, 2017

Chicago: the loop


Esta época de Natal parece-me um pouco como este desenho: velocidade para um lado e outro, tanta gente a colocar-se em bicos de pés e, aos poucos, a verdadeira beleza começa a ficar tapada.

Não sei se a bicicleta é uma boa metáfora do Natal, mas do tempo que o antecede é de certeza. Fazemos esse percurso em baixa ou alta velocidade, mas sempre de acordo com as nossas capacidades. Pedalamos mais se conseguirmos, menos se assim tiver de ser. Mas todos chegamos à meta. Há quem prefira ir de carro, mas penso que a bicicleta é mesmo a melhor opção. A pé também seria bom, mas o baixarmo-nos para agarrar o volante parece-me o gesto certo para este tempo. No meu imaginário, tenho uma pessoa a cortar o vento, focado no seu percurso, imune às efemeridades açucaradas do que nos rodeia. 

Para mim, é isto o tempo de preparação do Natal: escolher um caminho, escolher como o vamos fazer e focarmo-nos nele. 
A meta? Falo dela no dia 25 de dezembro!

domingo, dezembro 17, 2017

Chicago: high view


Os simpósios internacionais dos Urban Sketchers têm uma preparação cada vez mais requintada e com maior antecedência. Tenta-se olhar para longe e, ainda que o horizonte esteja bloqueado, não há como subir o mais alto possível para vislumbrar o caminho...

domingo, dezembro 10, 2017

Chicago: panorama view


O primeiro desenho em Chicago é a partir de uma vista maravilhosa e com um tempo incrível. No topo de um hotel há um bar com um terraço cheio de gente a acotovelar-se sobre o parapeito com a melhor vista. 
Em Lisboa é 1h30 da manhã. Aqui o dia ainda vai a meio. Eu passei 11 horas dentro de aviões para cá chegar. São menos seis horas que em Lisboa...

Começa assim a minha partilha da viagem a Chicago, em Julho passado. 
Sou sempre assim. Na semana em que mais stress e trabalho tenho pela frente, com o final das aulas à vista e avaliações para terminar, peguei no caderno das férias e fui digitalizar os desenhos. Será que há um inconsciente em mim a querer adiar o inevitável? Não sei... mas sabe-me sempre muito bem voltar aos cadernos passados meses...