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quinta-feira, novembro 03, 2011

Diário Gráfico: Espanha

Miranda del Castañar, Espanha.

Entre a Praça da Igreja e umas ruelas muito interessantes, não há como procurar perspectivas diferentes e montá-las na mesma página.
Acho eu que é este o exercício da vida, conciliar tanta diferença tão rica num mesmo ideal, num mesmo projecto de vida...

domingo, outubro 30, 2011

Diário Gráfico: Espanha

Miranda del Castañar, algures em Espanha.

Da imponente muralha desta terra, resta apenas a fachada principal, com duas grandes torres, mesmo de frente para a Plaza Mayor. Tudo o resto é uma espécie de descendência decadente. Quanto mais nos afastamos da dita fachada, mais ela vai diminuindo e aproximando-se do chão. As casas foram sendo construídas um pouco à toa, ficando num amontoado igualmente descendente...
Parei aqui para desenhar por causa desta parede enorme na vertical. Há coisas (e pessoas) que teimam em manterem-se firmes... venha quem vier e esteja como estiver o que nos rodeia...
... e ainda bem!

domingo, outubro 23, 2011

Diário Gráfico: Espanha


Começou a chover e amanhã não sei como vou de Brompton para Lisboa. Espero que a chuva pare durante a noite...

Quando chove temos tendência para nos abrigarmos em locais estranhos, onde nunca pararíamos não fossem as gotas líquidas caídas do céu. Também isso é uma oportunidade para reeducarmos o olhar e apreciarmos novas vistas. Foi o que me aconteceu em Mogarraz. A paragem do autocarro tinha o vidro lateral partido e a caixilharia em alumínio era a moldura perfeita para a paisagem à volta.

Não havia como não desenhar aquele momento...

domingo, outubro 09, 2011

Diário Gráfico: Espanha

Uma semana foi o que este Verão reservou para mim fora de casa. Aproveitei para desenhar muito na Sierra de Francia, aqui mesmo ao lado, no país vizinho. Os desenhos estão todos aqui no disco, prontos a serem publicados. Não necessariamente por ordem cronológica, mas por vontade irracional...
E então o primeiro é este. Uma rua de uma vila chamada Mogarraz. Um verdadeiro não-lugar tão tranquilo e especial que só podia ser desenhado. As ruas são estreitas e os telhados quase se tocam, mas como no desenho nós fazemos o que queremos, a leveza das férias e o bem-estar que se respirava ali, tinham de prevalecer no meu diário gráfico.
Fiquei com vontade de ir lá no Inverno. Desenhar no frio. Com os dedos a tremer. Gorro na cabeça e joelhos a bater...
... talvez nunca mais lá volte...